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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

"Black Lanche Feliz" - Informativo de Natal

Segue a nova campanha do MC Donalds para este natal:

"Black Lanche Feliz"

- 1 Cradle of Fritas
- 1 Dimmu Burguer
- 1 Prophetic Shake
- 1 Satyri-Cola

E de brinde, bonequinhos do cérberus de várias cores:


Feliz Metal, pra você e pro seus trutas de rolê!

[Review] Cradle of Filth - Cruelty and the Beast


Todo From Hell que é From Hell de verdade, já falou que Cradle of Filth é banda de poser. Se você não falou, aproveite pois ainda dá tempo de virar um Tr00 From Hell em 2010.

Enfim, me mostraram esse álbum numa fita K-7 preta (mini tr00) e na época eu só curtia Metallica, Iron Maiden e etcs. Isso fazia de mim um pseudo-tr00 ou um pseudo-poser? Afinal, todo tr00 já foi poser, e já teve algum disco de infância do qual se arrepende (eu tinha os da Xuxa, você talvez tinha os da Simoni... acertei né? hehe).

Cradle of Filth, ou Credo of Fritas, essa banda tão controversa do mundo do Black Metal. A verdade, queira você from hellzero nórdico aceitar ou não, é que esse álbum é muito bom - se você estiver no estado de espírito correto para escutá-lo.

Procedimento correto para escutar esse álbum ou o Dusk and Her Embrace do Cradle of Bizonhice:

- Assista Drácula de Bram Stoker
- Leia Drácula de Bram Stoker
- Jogue Vampiro A Máscara (pode ser o de mesa ou o game de PC)
- Assista Anjos da Noite (qqr um)
- Pense numa floresta, em virgens carpinando o gramado, e uma maluca tarada que mata as virgens e toma banho com seu sangue.

Fez isso From Hell? Heim? Heim? Então agora você pode escutar:

 
Essa música é o ápice do Vampirismo com vocal rasgado, rapaz.

Dani Filth, mais conhecido como Predator (devido ao seu corte de cabelo horrendo durante uma turnê aqui no Brasil) pode ser um panaca na vida real, mas o desgranhento sabe escrever umas letras bem bacanas. As letras desse álbum parecem uma historinha, contam tudo da tal Elizabeth Bathory e as doideras que ela cometia. Vale a pena ler pra quem curte um pouco de histórias obscuras.

 Bicho feio, fala a verdade? Gordo, com Dread e cheio de parafernálias = Predador.

O som é um metal pesado com aquela batera bate-estaca característica de algumas bandas do metal negro. Eu acho os riffs bem legais e também acho que eles conversam bem com os teclados. O vocal do Dani é bom também, varia desde aquele vocal hyper rasgado até um gutural bem nervoso. Eu vi o show, e tem efeito pra caramba na voz dele, mas mesmo assim é bacaninha.

Crédo of Fritas e Dimmu Bóga é aquela história: ame ou odeie. Acho que vale a pena escutar esse CD se você só escutou os mais novos (que por sinal, eu acho um lixo).

Até após as festas, see you all!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Cover x Original - Morbid Visions [Sepultura]

E inaugura-se mais uma nova seção no blog.

Muito se fala de musicas fenomenais e que revolucionaram um estilo ou uma época, por causa deste pesamento pagão iremos selecionar musicas com a sua gravação original e uma outra versão de alguma banda que "pagou uma madeira" e soube fazer a coisa bem feita e por seus meritos merece ser lembrada e estar presente neste espaço caótico.

Detalhe: Não estamos afirmando que o cover é melhor que o original, o que para um "from hellmmans" seria uma blasfemia contra os deuses do metal e você teria sua camiseta do Sepultura rasgada. Mas como citado acima muitas vezes a musica foi um petardo nuclear em seu lançamento mesmo com a gravação ou seus musicos sendo na maioria muleques e a cover lançada anos depois, com gravação e instrumentistas mais habilidosos que os originais fazendo a musica ficar com uma nova roupagem. O intuito é divulgar sons que valem a pena penetrar em seus tímpanos e deixar você surdo mais depressa.

A musica escolhida foi a Morbid Visions do Sepultura do album de mesmo nome datado de 1986. É um clássico do thrash/death nacional e muitos que estão lendo este post no mínimo não sabiam o que era metal, não tinham nascido, ou no máximo eram um protótipo de feto em fase masturbativa na época de seu lançamento.




O Cover é do Impiety, banda oriunda de Singapura que crucifica cristãos. Eles fazem um black/death hellucinante e adoram bandas brasileiras. Esta musica encontra-se em uma versão especial do album Paramount Evil de 2004 (18 anos depois) e ficou no mínimo interessante.





Curtiu e deu vontade de jogar guitarrero (guitar hero)?

Ou abominou?

Deixe seu comentário!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

[Review] [Lançamento] The Wretched End - Ominous



Este é o primeiro Review de um album recém-lançado.

E lá vamos nós!

The Wretched End é uma banda formada por um dos ex integrantes do Emperor, não sei se podemos chamar de ex por que já já a banda aparece pra fazer uma "money tour" e deixarem os fãs Latino-americanos na mão (O Emperor nunca fez uma apresentação nem mesmo no México, país onde só tem pertubados).

Como o Ihsahn virou professor de Filosofia e tem sua própria banda solo e o Trim agora toca em bandas de "Nerd Melódico" (Paganize) e virou tatuador, restou a Samoth [G] (Emperor +15 bandas Norueguesas) juntar seus amigos Cosmocrator [G] [B] [V] (ex Windir, Source of Tide, Scum e Mindgrinder) Dominator [D] (ex Dark Funeral e uma caralhada de bandas)lançarem mais um projeto pelo seu prórpio selo (Nocturnal Art), já que ele não consegue ficar parado e tem o sonho de tocar com todos os integrantes das bandas que restaram da Noruega.


Cosmo e Dominator são só mais 2 de 300 integrantes de outras bandas que o Samoth já tocou e por falta do que fazer inventou mais um projeto. Ele não se importa se a banda vai lançar mais de um album ou vai cair no esquecimento (vide Scum) o que importa é ser guitarra do maior numero de bandas possíveis.

E vamos ao que interessa: "METAL NESSA PORRA".


O Nome do album é Ominous e como a capa retrata eles vieram pra devastar mais uma vez o universo e só deixar o rastro de calamidade. Foi lançado em outubro e distribuido pela Candlelight na Europa e em outros cantos do mundo.

A proposta da banda é um trash/death com passagens que lembram o clássico black metal noruegues e o extinto Zyklon com aquelas viagens ao centro da terra, já que o dono da banda tocou lá claro que ele iria trazer alguma coisa na bagagem.

Mais inlfuencias clássicas são vistas logo quando dá-se o play!

Um bom exemplo é na Intro que parece o Kreator da fase atual mas logo que ela se encerra percebemos a proposta destrutiva e bem elaborada da banda. Red Forest Alienation é um "jab jab direto" na cara com bons riffs e uma levada parecida com o World of Worms do já citado Zyklon seguida de outros petardos nucleares como The Armageddonist, Last Judgement e Of Men and Wolves seguindo com riffs arrastados e pegajosos e a bateria seguindo o caminho deste tipo de estilo, sem nenhuma espetacular apresentação mas fazendo tudo certo sem trapalhadas do Mussum ou do Zacharias.
Os grandes destaques ficam para: With Ravenous Hunger e Fleshbomb, pois se você gosta de Slayer e metal sueco com certeza vai falar: "EITA PORRA!"

Em resumo Ominous não é o ULTRA FUCK NORWEGIAN MASTER PEACE OV HELL que muita gente pensou que seria pois tem tudo que o povo das florestas gelidas já fez ou tenha tentado fazer, ele acaba sendo um album mediano mas que deve ser ouvido com atenção e diversas vezes.

Claro, se você idolatra tudo que algum integrante do Emperor tá envolvido (assim como eu) esta peça com certeza fará parte da sua coleção e eu recomendo.

As musicas que o Abbath solta um Yoga-Flame pra galera ir ao delirio são:













E assim encerra-se mais um Review.
Em breve mais entrevistas e terrorismo para as crianças.
Dê seu palpite, comente!
Caso contrário o Jon Nödtveidt (R.I.P integrante do Dissection) vai aparecer para roubar a sua alma e levar para o Exu Caveira.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

[Entrevista] Nathan Thrall - Ex Baterista do Avec Tristesse

Eu e o Tito conhecemos os caras do Avec Tristesse num show que fomos aqui em SP, quando eles estavam divulgando o álbum "How Innocence Dies" (review lá embaixo!). Se bem me lembro, dali surgiu um msn que perdurou durantes os anos e acabou dando nesta entrevista abaixo.

Divirtam-se com Nathan Thrall e as histórias do Avec Tristesse!

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- Fala Nathan, beleza?
Beleza meu caro!

- Primeiramente, parabéns por todo o trabalho feito no Avec Tristesse. O Abbath com certeza tiraria o chapéu mágico pra vocês.
Obrigado, muito bacana mesmo depois desse tempo todo, ainda ter uns loucos para lembrar do trabalho e abrir uma conversa dessas!!! rs
Acredito que o Abbath bateria com o chapéu na gente chamando de poser que quer fazer música para pegar mulher, pensando que vamos agradar alguém misturando tantos estilos numa música só!

- Diz a lenda que toda banda nasce de uma idéia idiota, mas a minha percepção é a de que o Avec Tristesse nasceu de uma idéia mais elaborada, de disseminar a tristeza através dos quatro cantos do mundo e tal... poderia contar um pouco do processo de criação da banda?
Pedro que era do Asthar, estava de saco cheio de não pegar ninguém com aquele som metal/celta e quis montar a bandinha dele. Na época eu tinha uma banda de trOO/Viking/carioca/metal e não quis saber de boiolagem sentimental e ele fez uns ensaios com uma turma, da qual só ficou o baixista Rafael. Acabei entrando com a promessa de pegar mais mulheres e melhores que as bêbadas trOO, pois o lance sentimental abrangeria as possibilidades.
Acredito não ser uma ideia tão idiota assim!
Só que eu me dei mal, pois na banda de Viking eu era vocal e o safado do Pedro me ofereceu a bateria e fiquei lá atrás escondido e era o último a sair do palco por causa daquela quantidade idiota de equipamentos... E quando descia do palco eles já tinham pegado as mais gatas e só sobravam umas mais feias que as bêbadas trOO!!!!!!!!


- A Encyclopaedia Metallum diz que o Avec Tristesse é uma banda de Dark/Extreme Progessive Metal, um título de estilo, digno de um cara "From Hell". O que você acha do rótulo, e de que diabos vocês chamavam o som do Avec quando você ainda estava lá?
Em todos esses anos foi a 1ª vez que vi a banda com esse rótulo! Eu gostei, mas não vejo muito progressivo na banda até o 3º CD (que nunca foi lançado). Possivelmente hoje em dia seria um pouco mais prog. Sempre achei o rótulo Dark Metal bem encaixado. Eu curtia por ser exatamente o que a gente fazia, e por não ter outra banda assim no Brasil com o rótulo e com esse tipo de som. Foi muito bom ser a 1ª banda considerada Dark Metal no Brasil e alcançar o pouco que conseguimos.

- Cara.. você tocava aquela bateria infernal britadeira e ainda cantava. Não dava nó no cérebro? Você tinha que ficar treinando naqueles joguinhos de aumentar a capacidade cerebral (tipo teste de QI) pra fazer a coisa toda?
Cara, tinha uma parte na música "Lost in your Complexity" que eu fazia um blastbeat e cantava, e eu simplesmente quase desmaiava ao vivo!! (2:20 e 2:35) Mas o lance era só esforço físico, não um problema para um cara com QI 167 como eu. ;)

- Eu sempre achei as letras e músicas do Avec muito boas. Em especial minhas duas músicas favoritas, "A View of The End" e "Lost in Your Complexity", onde vocês exploram bastante o dueto de vocal gutural entre você e o Pedro Salles (aliás esse dueto funciona bem em várias músicas). A idéia era fazer a banda soar ainda mais extrema, e assim atrair aqueles Black Metalliers que só dão rolê de camiseta do Hellhammer e do Darkthrone?
Nunca rolou uma intenção disso ou daquilo, muito menos atrair cabeludos de camisa de banda!!!!!!!!!!!
A gente nem sabia como rotular o nosso som! Chegamos na gravadora e foram eles que falaram que estávamos fazendo Dark Metal. Os duetos de vocal rolaram porque eu sou exibido e queria cantar também. Acho que o Pedro só gostava porque assim conseguia parar de cantar e escolher a gatinha mais apanhada do público para largar a guitarra e 'ir para o abraço' e beber enquanto o mané aqui tinha que ficar no mínimo mais 1 hora no palco guardando tudo.

- Os caras do Avec Tristesse eram metaleiros true, daqueles que andam com cinto de bala ou eram metaleiros dark, daqueles que escutam doom no talo e deixam a vizinhança com instinto suicida? O relacionamento entre vocês eram de boa?
O Rafael é mais thrasher bebum, Pedro e eu somos mais doomzeiros bebuns, mas todos somos bem ecléticos dentro e fora do metal.
Sim, funcionava muito bem, eles ficavam na frente e eu ficava atrás deles, no palco.

- O Encarte do álbum "How Innocence Dies" (2003) tem uma qualidade muito boa, com umas fotos tiradas no metro do RJ e tal. Porém, o mais da hora são as letras, que vem com cores diferentes nas frases de acordo com quem está cantando, para os From Hells de plantão poderem cantar junto e no tempo certo com toda a família. Vai sair alguma versão pra videokê?
A gente pensou em fazer um videokê e toda vez que um estivesse cantando aparecia a nossa cara, mas a gravadora não apoiou! A outra ideia era fazer versões infantis das músicas e chamar ótimas cantoras para isso. A Xuxa não respondeu, o produtor da Angélica enviou um e-mail com xingamentos, a Mara Maravilha disse ter compromissos religiosos e só a Wannessa Camargo se interessou, mas aí pensamos que ia ficar feio demais na voz dela, mesmo com a quantidade de auto-tune que ela usa.

- Agora um fato verídico.. Eu e o Tito conhecemos vocês, numa festa antigassa que se chamava Halloween da Gothznews, que foi na Rua Henrique Schaumann em SP. Vocês fizeram um show e a qualidade do som estava um LIXO, tiveram que tirar som do nada hahahaha. Essa falta de lugar bom pra tocar e a falta de respeito dos organizadores com a galera que toca é um saco, não é não? Vocês sofreram coisas similares em outros lugares?
Ahhh, essa é a história do cenário metal brazuca. A banda acabou e a maioria acaba porque não existe estrutura. Chega uma hora que você precisa cuidar da sua vida e sair da aba da família. Nosso pensamento era partir do Brasil com a banda, mas as coisas mudam de realidade e o mais longe que fomos foi ali no sul do país.
A grande maioria dos produtores não sacam nada de produção, equipamento de som e palco e o público também não saca nada em sua maioria, logo fica tudo nivelado por baixo.

- Você saiu da banda, correto? E faz tempo que não ouvimos nada novo do Avec... O que aconteceu com a banda? Certeza que o cara do Opeth ia dar rolê na Galeria do Rock com a camiseta do terceiro álbum de vocês...
Po, eu sai a banda acabou!! Quer motivo melhor!? uahauhauahuaha
Eu me afastei no meio da gravação do 3º CD e até hoje o Pedro não lançou. Mas a verdade é que a nossa gravadora Hellion morreu e o Pedro acabou pagando tudo do bolso e não tem tempo nem saco para finalizar os detalhes do CD e da arte, e ainda correr atrás de gravadora para lançar. Grande parte desse serviço ficava comigo.
Quem foi no show do T'opeth't e me conhecia, me viu no palco e fotografando no show. Até gritaram Avec!!uahuah
Eu estava com parte da produção e almocei com eles na churrascaria e depois autografei todos os meus cd's no camarim tomando cerveja com o Mike e ele dando em cima da minha namorada na época!! Se ele visse a atual eu ia ter que dar umas porradas nele!!!!


- Para aquele nego que curte Metal mais do que da própria mãe (se não for true o Abbath não aprova!), tem algum jeito do cara conseguir os dois álbuns do Avec, ou o negócio esgotou de vez?
O 1º CD o Pedro tem de sobra o 2º não sei.

- Vocês abriram para o Dimmu não foi? Os caras são simpáticos, são de boa, ou são tão undergrounds que cumprimentam no vocal gutural (EAEEEEEEEEEEEEHGGGGGGGGGGGGRRRRRREEEEEEEEWWWWWWWWWW)?
Você acha que eu fui lá bater no camarim deles para pagar um pau e ser chutado para fora???
Se fosse o Opeth ou Katatonia eu ia!!


- E você Nathan, pretende continuar tocando batera em alguma banda? Se você conseguir tocar um teclado com uma mão, batera com a outra e cantar dá pra fazer uma demo de uma one-man band!
Cara, eu larguei a bateria depois que sai do Avec. Tive propostas indecentes, mas a melhor foi posar na G Magazine. Mas depois que viram minha pança de chopp chamaram o Frota mesmo.
Tenho um projeto 'toco-quase-tudo' chamado Empty Room, mas não toco nenhum instrumento bem de verdade, então hoje estou tocando contra-baixo no fone para não ser processado e agredido pela vizinhança.

- Valeu mesmo pela entrevista, e parabéns de novo pelo trabalho que você desenvolveu no Avec Tristesse. Eu continuo achando uma das bandas nacionais de metal mais bacanas que já apareceram por aí. Boa sorte também nos testes de QI, mas fazendo blast beat e cantando frases nervosas como "THE FROOOOOOOOOOST IS INSIDE YOU, CARRRRRRRRRYIIIIIIIIING YOU THROUUUUGHHHHHHHH" você tira de letra!
AHAH, beleza, valeu a oportunidade que me fez sentir aquele gostinho de ter uma banda novamente!

Desejo muitos acessos ao blog e que vocês continuem divertindo a gente com muito besteirol e entrevistas com desconhecidos de bandas mortas!

Hailll!!!!!!!!!!

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Gostaria de agradecer o Nathan por ter respondido a entrevista, e gostaria de divulgar um pouco do seu trabalho(o sério) aqui no blog:

www.flickr.com/photos/nathan_thrall/
www.nathanthrall.com.br

Abraços e até a próxima!

[Review] Avec Tristesse - How Innocence Dies


Avec Tristesse, a primeira banda Nacional a ter um review aqui no blog. How Innocence Dies é o segundo álbum dos caras, que vieram do Rio de Janeiro com esse som extremo e surpreendente. É, nenhum "From Hell" pode por defeito não.

Bom, começo a análise pela capa, que por sinal é uma capa muito bem feita. Porém, eu sempre tenho essa mania de fazer analogia com as coisas, e não é diferente com a capa desse CD. A grande verdade é que um ano antes deste CD sair, uma outra banda estava fazendo a alegria da garotada de 11~12 anos, o Eca Nonsense (ou Evanescence, para os Posers). Eu não aguentava mais ouvir aquelas musiquinhas na rádio e ver a cada esquina crianças com a camiseta da banda...

Por isso, eu digo, na primeira vez que eu vi a capa do CD do Avec Tristesse, a merda já estava feita. Já ouviram aquele ditado "tem coisas que é melhor esquecer?" Pois é, eu juro que eu tentei, mas não consegui esquecer dessa...



ATENÇÃO: EU SEI QUE A FOTO ABAIXO, É UMA CALÚNIA CONTRA ZEUS, THOR, ODIN E MAIS 4 DEUSES NÓRDICOS A SUA ESCOLHA...




Abaixo, uma foto exata do que a minha mente imaginou quando vi a notícia do lançamento do álbum:



...e desde então, toda vez que eu olho pra capa desse cd (que é muito bela por sinal), eu lembro dessa desgraça desse Eca Nonsense.

...
...

... Tá.

Deixando de lado as besteiras da minha cabeça, vamos para a música. O rótulo Dark Metal, que a banda usou na mídia especializada e no próprio encarte, realmente faz sentido. Tem blasbeat, vocal limpo, vocal rasgado, vocal gutural a la splatter, riffs pesadíssimos, riffs pegajosos, riffs mórbidos, teclados... Sim, é tipo um líquidificador de Doom + Metal Extremo. Mas tem uma coisa no Avec que simplesmente faz você gostar deles... e isso pra mim vem do bom gosto e das boas influências dos caras (eu sempre imaginei isso, porque, pra falar a verdade, não sei nem dos gostos nem das influências deles heauheuahe).

Clipe comemorativo da banda, com a música A View of The End (minha favorita!). 

Não bastasse músicas boas e uma capa bonita, tem também o encarte. Eu curti MUITO o encarte desse CD quando o comprei! Isso porque eu sou daqueles tr00 que pega o encarte, põe o fone, e fica decorando as músicas pra cantar junto nos shows. Ah, e - pasmen - os caras do Avec Tristesse colocaram cores de acordo com quem está cantando. Pedro Salles (guitarra/teclado) e Nathan Thrall (bateria) (sim, bateria pqp) dividem os vocais e o encarte destaca com cores diferentes quem está cantando. Isso sim é tecnologia pra Tr00 nenhum botar defeito! Dá até pra tirar 99 no Metal Videoke rapaz!

Avec Tristesse detonando ao vivo na abertura do Dimmu Borgir (música do primeiro CD, o Ravishing Beauty, que eu também tenho e é igualmente bom)

E para terminar, mais um fato interessante desse álbum: a passagem final. A música "Sceptical and Gone" que fecha o álbum de forma criativa. O mais dahora é que dá pra imaginar tudo que acontece. O cara vai, tem uma tosse de tuberculoso (o que nos mostra que o tabaco faz mal a saúde, Metal Tr00 também é qualidade de vida!), pega o carro, vai até a casa da namorada (ou esposa, ou amante, ou caixa do supermercado, whatever) e dá um tiro. Agora, eu pergunto: quem morreu? O cara, a mulher, um cachorro zumbi que apareceu por ali, a avó da mulher que não gostava do cara, um parente do Chewbacca? Nunca saberemos.

Vale a pena escutar, quem quiser dar um palpite, comente!

Eu já escutei muito esse álbum, e provavelmente vou continuar escutando ao longo dos anos. Acho que o metal nacional ganhou muito com os dois lançamentos do Avec Tristesse, e eu acho uma pena a banda não ter lançado mais nada desde 2004.

Aqui acaba mais um review, e para você Tr00 das Montanhas Gélidas do Norte, divirta-se com a entrevista com o ex-baterista do Avec Tristesse, Nathan Thrall no próximo post. Abraços e até a próxima Review!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

[Review] Random Select Band - Crucifier (Gre)



Quando tivemos a idéia de fazer este blog os ideais eram o de fazer resenhas de álbuns que marcaram a nossa vida e ilustrar o que passávamos e fazíamos naquela época e criar artigos jamais vistos em blogs e sites do gênero. Sem querer querendo, surgiu a fabulosa e retardada idéia de fazermos um post com reviews relâmpagos de bandas que não conhecíamos utilizando a ferramenta Random Band do Metal – Archives (www.metal-archives.com).

Hoje se dá inicio a esta lenda lendária dos blogs brasileiros e vamos ver se o monstro que criamos funciona tão bem que nem o Mortiis (por que aquilo sim é um chupa-cabra de verdade).

O Metal-Archives é nada mais que a enciclopedia Barça e a Laroouse mais todos os dicionários que existem no mundo em forma de um site com bandas metálicas. Lá você pode cadastrar até mesmo sua banda imaginária que só você e seu amigo conhecem e colocar milhares de tours feitas pelo mundo em formas de bootlegs (os famosos álbuns ao vivo piratas).






O percusor do Random Select foi o Mortal Kombat, através de um comando de 360º (pilão do Zanga) o cursor escolhia aleatoriamente o personagem e você poderia mostrar para todos os muleques da sua rua que você socava todos eles com qualquer personagem. Detalhe para o final do video, que é tão sem pé e sem cabeça quanto algumas coisas que você lê por aqui.

A grande sacada é que quando você está de saco cheio e já pensou que já viu e escutou de tudo é clicar no botão Random Band na home-page.

Rules

As regras criadas para que o Review Random Band Select funcione foram:

- Bandas que não possuem nada e são consideradas imaginárias = Press Random Band Button
- Não tem nenhum registro em nenhum site como o My Space ou You Tube ou algo para ser baixado no Files Tube = Press Random Band Button
- Metal Core ou banda de pau no cu? = Press Random Band Button

Tudo isso para manter minha integridade mental.

Observação: Sim eu fiz e faço isso de verdade quando não tenho o que fazer nas minhas horas vagas.


Enfim...

Muitas surpresas boas, ruins ou terríveis estão há um clique do mouse. Bandas escrotas com um visu jamais visto antes e com nada lançado ou boas bandas que você nunca iria encontrar se não fosse com esta ferramenta. As vezes você não consegue nada de bom nos primeiros cliques, as vezes se encontra algo que é atrativo logo de cara. Mas como a sorte e o King Diamond estavam do meu lado, hoje (e é o que importa já que hoje é o marco 0 deste tipo de post) eu consegui logo de primeira uma banda que eu não conhecia e vale a pena conhecer:




Origem: Grécia

Estilo: Thrash Metal

Formação:
Hlias "Thanatoid" Kyriazis - Vocals
Savvas - Guitar
Stamatis - Guitar, Backing Vocals
Sakis "Mad Butcher" - Bass, Backing Vocals
Anastasis "Stas" - Drums

My Space:
http://www.myspace.com/crucifiergreece


Quando se fala de grécia só nos lembramos do Rotting Christ ou da fase do santuario dos Cavaleiros do Zodiaco mas existem outras bandas boas por lá mas isso é assunto para um outro post.

Aqui estamos falando de thrash metal da terra dos deuses por isso muito respeito com os nomes dos caras que parecem com os dos Cavaleiros do Zodiaco ou senão Zeus vai tacar um raio na sua cabeça.

O Crucifier grego (sim existe uma banda com o mesmo nome aqui na nossa terra tupiniquim) soa como mais uma daquelas bandas que querem fazer som dos anos 80 em pleno anos 00. A banda possui dois álbuns, algumas demos e participa de algumas compilações por ai.

A proposta é boa mas a banda não é uma das top no estilo como o Municipal Waste por exemplo.

O som e a gravação é crua e até um pouco tosca e você se sente como um banger podrão da década de 80 durante a audição dos albuns e principalmente da Demo de 2004 intitulada Escape or Die. Riffs interessantes, cozinha "destroy your life" e um vocal digamos que com uma cara conhecida pro estilo fazem do Crucifier uma banda bacana pra se escutar tomando uma breja ou espancando algum emo da cidade.

O segundo trabalho dos caras (Cursed Cross) trás uma produção um pouco menos tosca comparada com a do primeiro album (Mercilles Conviction), mas ainda com aquelas influências 80s que agradam as crianças de hoje em dia.


O Abbath cospe fogo para as musicas:














Como eu não trabalho com números nem com notas (isso eu deixo com o Mauricio que trabalha com números o dia todo) posso apenas afirmar que é uma boa banda da terra do tio Zeus. Ela pode ser escutada quando você quiser quebrar alguém ou alguma coisa, mas que não será escutada muitas vezes e pode cair no esquecimento em breve, podendo ser mais uma daquelas bandas de momento que você escuta um pouco, depois enjoa e só vai lembrar quando comentar de Cavaleiros do Zodíaco com um de seus amigos de infância.


Assim encerra-se mais um post.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Cramulhismo Popular

Para quem afirma que não existe gente "from hell" famosa, abaixo segue um exemplo raro e genioso.
DANGER: A IMAGEM ABAIXO É REAL, POR GENTILEZA NÃO SE REVOLTE E PODE ME XINGAR.

Chimbinha, integrante da banda Apocalypso "porsando" para foto com fã.


Os comentários eu deixo pra quem quiser deixar.
Basta clicar no botão abaixo.

E o Abbath mais uma vez lança um yoga-inferno aprovando este post.

Obrigado!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Metal + Games 8 bits

Primeiramente:

Isso não é bem uma resenha mas sim um artigo sem cultura alguma, se você estiver preparado para ler frases sem raciocinio lógico e sem compromisso com o Cramulhismo então bom entretenimento.

Caso contrário retire-se da página e vá procurar algum grupo Inner-Circle mais próximo de você.

Enfim.

Hoje em dia com a moda retro que tem sondado todo o planeta como o retro - tharsh e o retro 80's no mundo underground musical carniçal. Com isso nada melhor que mudar o o tema e o assunto do blog para GAMES! E em especificamente games 8-bits com influência do BLACK METAL.

Isso mesmo uma grande industria Tr00 Game From Hell está criando games inspirados em nossos albuns e musicos favoritos e já estão lançando para as plataformas 8-bits que com certeza você ainda deve ter guardado no seu guarda-roupa.

Ou você não lembra ou nunca teve o Dynavision, o video game mais amado e odiado pelas crianças do inicio da década de 90? Vale lembrar que em meados dos anos 2000 apareceu o Polystation que é um Playstation disfarçado de Nintendinho, nota 10 para os pirateiros.

Claro se você acreditou em 100% do que foi dito acima você caiu no golpe do balão mágico do Mandrake.

Mas como toda mentira tem um pé ou uma unha encravada de verdade o que realmente acontece é que um bando de headgangers europeus loucos (bem provável que sejam da Finlandia, já que lá só neva e sim eles tem uma enorme metalurgica do Capeta em suas mentes) começaram a colocar no You Tube versões de clássicos do Black Metal Noruegues em versões 8 bits (mid ou se preferir usaram o guitar pro) simulando trilha sonoras de games de Nintendinho e Master System ou se você não teve nenhum dos dois o caro Dynavision. E não é que não ficou ruim não? Claro pra quem é fã de video-game como eu e o Mauricio acredito que não vão odiar caso contrário você vai me mandar pra merda!

Abaixo seguem algums games ops alguns hinos das hordas (tá bom assim From Hell?) claro somente o instrumental, e um breve release se realmente fossem games:



Game de RPG. Guie o mago negro Ihsahn e os seus amigos feiticeiros Samoth e Faust para a montanha encatanda secreta no confins da Noruega somente assim você pode ser tornar um " tr00 from hell". Tchort foi excluido do rolê por que virou gótico e o Mortiis virou um chefe do jogo após virar um orc qualquer após suas experiências catastroficas.



Ação Plataforma estilo Contra. Destrua os padres e religiosos para salvar a "Mãe Norte" ela corre perigo e pode ser além de violada queimada em praça publica. Satyr não iria gostar de ver aquela gostosa nessas condições (talvez ele já tenha visto) honre o paganismo que existe dentro de você.



Beat n' Up (Final Fights da vida). Com Euronymous e cia destrua todas as Igrejas do velho continente humilhe os posers, sacrifique animais e tente derrotar o seu futuro assassino Varg Virgenes.



Estratégia. Abbath e Demonaz querem dominar todas as florestas e montanhas nórdicas. Para isso destrua todos com o Yoga Flame e com Machado do Conan adquiridos no decorrer das batalhas.


Resumindo...
Claro que tudo isso foi escrito mais por falta do que fazer, as musicas são enjoativas e você vai escutá-las no máximo uma vez em toda a sua vida mas que a idéia é bacana claro que é pois poderiam ser trilhas de qualquer jogos da época como qualquer Final Fantasy, Castlevania, Contra, Double Dragon e ai por diante.

Vale lembrar que existem milhões de versões de coisas conhecidas neste formato como musicas do Slayer, Metallica, Megadeth, Cannibal Corpse, bandas da Finlandia que só possuem uma demo e cia. LTDA.

Bem em breve mais um post sem pé e sem cabeça.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

[Review] Morbid Angel - Gateways to Annihilation


Esse CD é de 2000 e faz exatamente 10 anos que eu comprei a versão importada do que viria a ser meu álbum favorito, da minha banda favorita no metal extremo, o Morbid Angel.

Os tr00 da vida vão pensar "pqp, o Morbid tem outros muito melhores and you deserve to die", mas quem sabe depois do review eles me perdoem e não me coloquem no espeto para assar e servir de alimento para algum pseudo-demônio com chifres, asas e tatuagem da Hello Kitty.

Pra começar, eu nem sabia direito o que era Morbid Angel em 2000. Entretanto, eu rachava o bico num episódio do Beavis and Butt-Head em que eles ficavam aloprando a música "God of Emptyness".

(pior que eu já cantei isso muito alto com o Tito nos shows do MA aqui em SP, aff heuahueh)

Vi isso na MTV e fiquei pensando "pqp essa banda deve ser mto tosca, mas até que o som é legalzinho...". Na época eu baixava música pelo audio galaxy, e até cheguei a dar uma pesquisada (mas nem baixei nada).

Certo dia vou eu à galeria do Rock e vejo aquele CD na vitrine de uma loja, escrito "Lançamento, Importado, Melhor CD do Mundo, Mil Sucessos" (sim, os lojistas são desesperados por lá). Reconheci o logo da banda, e pela bagatela de 25 reais levei a versão importada da Earchare pra casa.

Coloquei o CD pra girar, e me vem a introdução, Kawazu... Na HORA eu lembrei do interior, onde vive parte da minha família. Me lembrou brejos, sapos coachando, lama, aquele capim verde do interior! É, a introdução é meio tosca mesmo... heauheuaheuahe.

(alguns reviews por ae falam que isso é do "evil". Pra mim são sapos no brejo.)

E os sapos continuam até começar o CD de fato, com Summoning Redemption. Eu curtia muito jogar Samurai Shodown 4 na época, e eu fiz essa associação bizarra da intro desse CD com um dos estágios do jogo. Desde então, não consigo escutar esse CD sem me lembrar do Genjuro dando umas espadadas no Haohmaru.

(o estágio em questão é esse, vai dizer que não parece que tem uns sapos ali perdidos no meio do mato... tá eu sei que não. Agora, como o Jubei tá vivo ainda na foto acima? O_O)

Enfim, eu nunca tinha escutado uma música como "Ageless, Still I Am", com aquele riff PEGAJOSO que eu ficava cantarolando enquanto fazia exercícios na aula. Ou aquela parte de "Secured Limitations" que o Tucker esperneia "YOU CREATED THIS THING YOU CALL SIIIIIINNN" do nada.

Aliás, eu nem sabia que o Rutan e o Tucker não eram da formação original. Nem sabia que o Morbid Angel foi um dos percursores do Death Metal, que tinha clássicos como "Chapel of Ghouls" e "Pain Divine". Sabia muito menos que muita gente criticava o trabalho do Tucker porque eles curtiam mais o futuro "metrosexual do Death Metal", o David Vincent (falo isso com base nos últimos 2 shows que eu vi do MA hahahaha).

Mas quer saber.. isso não importava (e continua não importando)! Era a primeira vez que eu escutava uma banda de Death Metal, e eu curti demais quando escutei. Mesmo achando que era trilha de jogo de espadachins bizarros, e com aquela intro do sapo cururú.

Esse álbum é muito importante pra mim, porque, de certa forma, foi um dos álbuns que me introduziu no mundo do metal extremo de verdade. O solo de "God of The Forsaken" está no meu top 10 de "solos criados para o capeta do espaço".

Apesar que, se for pensar, o primeiro álbum de metal extremo que eu escutei foi um do Cradle of Filth, mas isso é história para uma próxima review...